POLÍTICA: A ARTE de competir
O que deveria denominar-se a arte ou a ciência da organização, direção e administração de nações, estados e municípios, hoje a realidade apresentada é outra, quando o assunto é a concorrência em disputa eleitoral. O teórico e filósofo inglês Thomas Hobbes, já dizia que políticas são “meios adequados à obtenção de qualquer vantagem”. Já Aristóteles, o filósofo grego, disse que “o homem é um animal político”, fala ou faz política. É impressionante como alguns cidadãos mudam sua personalidade na atividade política, ou quando se candidatam a cargo eletivo. O que deveria ser apenas candidatos de partidos, em disputa democrática e sadia, tornam-se inimigos ferrenhos. Nada a ver com o objeto principal ou a gestão em si pretendida. Esses inimigos políticos agem assim para dividir o eleitorado e enganá-lo. Apontam falhas do sistema e das administrações adversárias anteriores, com tamanho entusiasmo, que nem se lembram de apresentar suas propostas progressistas. E nem adianta, pois a maioria não cumpre mesmo o que promete. Após as eleições, são tantos os problemas que surgem que não governam. Parece que não aspiram realizar nada daquilo feito em campanha, pois atrasam e impedem o poder constituído direta ou indiretamente, através de seus representantes eleitos pelo voto, de imprimir um norte à vida da coletividade. Isto é o poder político que representa a capacidade de governar. Correto seria implantar alternativamente projetos para um crescimento qualificativo. Aí, sim, cidades como a nossa, ganhariam de fato. Que se apresentem os postulantes ao cargo maior da municipalidade e, com eles, suas aspirações, para o eleitor avaliar suas performances. As eleições municipais batem à porta, se de fato acontecerem em 2020.
FERNANDO DE MIRANDA JORGE
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG
E-mail: fmjor31@gmail.com