PAISAGENS MINEIRAS: cadeia pública de Jacuí
Hoje ex-cadeia, foi desativada em 2015 e o prédio Casa da Cultura e Cadeia, decreto de tombamento nível municipal com reconhecimento do IEPHA. O casarão onde funcionava a cadeia pública de Jacuí, a 431 km da capital, foi construído no século XVIII. Na parte superior do prédio, instalado na Praça Presidente Vargas, no centro da cidade, funcionaram por muitos anos o Fórum e os cartórios da comarca, servindo, também, para a realização de animados bailes e saraus. Hoje, esta parte abriga a Casa da Cultura (auditório Jornalista Dídimo Paiva). A parte de baixo a ex-cadeia pública, contém duas celas destinadas ao condenado e ao egresso; uma sala entre grades à prisão cautelar ou provisória e sala da guarda, banheiro. A construção é atribuída a Antônio Joaquim Pereira Guimarães, e em futuro próximo, com desativação da cadeia, fato ocorrido em 2015, o Estado entregou as chaves da cadeia ao município, cujo projeto da época, seria instalado o museu da cidade, ou um centro de “memórias” o que seria mais exeqüível, aproveitamento de um espaço cultural para a cidade. Inclusive com a demolição do ‘muro’ que ofusca uma das grades (janela) de ferro fundido em forjaria da região por mãos escravas, cadeia desativada, ‘muro’ inócuo. Até então não concretizado pelos governos anteriores. Com a palavra o mandatório do município ou segundo o cantor, compositor e poeta brasileiro ‘Geraldo Vandré’: Quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Localizada na região Sul, segundo o Instituto de Geociências Aplicadas (IGA/Cetec), Jacuí tem sua origem em um povoado fundado em 1745 em torno das lavras de ouro. O município foi criado em 1814, com o nome de São Carlos do Jacuí, nome reduzido para Jacuí em 1923.
FERNANDO DE MIRANDA JORGE
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG
E-mail: fmjor31@gmail.com
Com informações da Polícia Militar