ColunistasFernando de Miranda

Jacuí 205 anos!

Nestes duzentos e cinco anos de emancipação, ou seja, que se tornou livre e independente, JACUÍ comemorou seu aniversário e festejou a seu jeito, de 19 a 21 de julho, com programação variada, como esporte – futebol e enduro de regularidade; exposições de veículos obtidos pela PMJ; feiras de artesanatos, com produtos como cachaça Jacuí, trabalhos manuais, como violas, bordados, crochês, doces caseiros, fotos antigas e telas do artista plástico Márcio Cintra. Ainda a reinauguração e instalações na Casa da Cultura no segundo piso do prédio bicentenário, de possível construção primitiva em 1784, salas de Multi Uso anexas ao Auditório Jornalista Dídimo Paiva, tais como: Biblioteca Arthur Ferreira Brandão, Sala Mineira do Empreendedor em parceria com o SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas/ JUCEMG – Junta Comercial do Estado de Minas Gerais e a PMJ.

Durante a solenidade, a Secretária Municipal de Educação, Cultura, Turismo e Esporte, Angelita Aparecida Mendonça Vieira, ressaltou em especial destaque como um presente à população de Jacuí. Mas os jacuienses querem mais: o prédio tombado pelo IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – já abrigara o antigo Fórum, e foi sede da Cadeia Pública (no primeiro piso) até meados de 2013, quando foi desativada. Hoje, se encontra livre. Seria o momento para abrigar o nosso Museu. Jacuí merece. Este foi o sonho, e quase realizado à época, pelo ex-prefeito e hoje digno deputado estadual e 1º vice-presidente da ALMG Antônio Carlos Arantes. Naquele ano, o ex-prefeito nomeou e constituiu comissões para levantamento, elaboração, catalogação, montagem e apresentação de peças e documentos históricos raros. Faltou espaço. Hoje o temos. E onde está o acervo patrimonial que compôs nosso primeiro Museu? Jacuí espera, precisa da recomposição do Museu Histórico constituído então, antes que o tempo envelheça mais, pois “o propósito do tempo é envelhecer o mundo, mas a resposta do mundo é renascer sempre para o tempo”.

Prefeito Geraldo Magela da Silva, sei que o senhor, pela sua tradição cultural, vai presentear os seus conterrâneos com a instalação do nosso Museu naquele espaço, dando mais visibilidade ao único monumento histórico e patrimonial que sobrou. Muitos outros foram destruídos por mãos desavisadas. Pois bem, aquelas grades grossas, lindas (metaforicamente falando), forjadas em fundição daqui por mãos escravas, deixe preservar, Prefeito! É preciso constar na história remanescente, atual e futura. Sentimos falta, Prefeito, na cerimônia na Casa da Cultura, da execução dos Hinos Nacional e o de Jacuí.

FERNANDO DE MIRANDA JORGE
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG
E-mail: fmjor31@gmail.com

Fernando de Miranda Jorge

Acadêmico Correspondente da APC Jacuí/MG - fmjor31@gmail.com

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