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Furnas afirma que projeto para construção de ponte em Delfinópolis ficará pronto até o fim do mês

Apenas há dois meios para chegar no município, através da balsa ou da BR de terra, que fica intransitável com chuvas.

Um sonho antigo da população de Delfinópolis (MG) poderá se tornar realidade em breve. O município com pouco mais de 7 mil habitantes fica praticamente isolado, a população é dependente da balsa ou da BR-464 que é de terra, e com chuvas fica intransitável. O projeto em andamento visa a construção de uma ponte sobre o Rio Grande.

Moradores e turistas são dependentes da travessia da balsa sobre rio, chegando pela LMG-856, por Cassia (MG) ou pela BR-464, que apesar de ser uma rodovia federal, é de terra.

Além de ser um destino turístico por causa da Serra da Canastra, Delfinópolis é hoje o segundo maior produtor de bananas de Minas Gerais e o maior produtor de soja do Sul de Minas. Grande parte do escoamento agrícola é feito pelas mesmas balsas por onde passam turistas e moradores.

São 1,8 km que separam às margens do Rio Grande. O projeto da construção da ponte tem como objetivo também acabar também com um problema de ordem financeira. Atualmente para realizar a operação da balsa, Furnas gasta cerca de R$ 1 milhão por ano.

“É uma dívida que Furnas tem com Delfinópolis. Que Furnas, o governo ou a iniciativa privada, que façam essa ponte e cobrem pedágio, mas que nos proporcione o direito de ir e vir, sem ficar preso nas filas por quatro, cinco horas”, diz o presidente da câmara, Mauro César de Assis.

Segundo Furnas, atualmente o percurso entre os municípios de Delfinópolis e Cássia é realizado por três embarcações, sendo duas cedidas por Furnas, por meio de convênio, e a terceira pertencente à Prefeitura de Delfinópolis. As três balsas têm capacidade de transportar 266 passageiros e 34 veículos leves e possuem 293 coletes salva-vidas, o suficiente para atender a tripulação e todos os passageiros que estiverem a bordo das embarcações.

Ainda conforme a empresa, Furnas é responsável pela manutenção das embarcações, cabendo à administração municipal a gestão e a operação das mesmas, inclusive acionando a empresa quando houver necessidade de manutenções, seja preventiva ou corretiva.


Foto: Lucas Soares / G1

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